Retroperspectiva (III) – Ano olímpico a proa

2 min read

 

Em nossa terceira parte da Retroperspectiva, falaremos sobre os Jogos Olímpicos e alguns esportes que vieram à mente algumas questões.

Ano olímpico

É uma das grandes expectativas do ano esportivo. Alguns candidatos a herói olímpico são o remador Isaquias Queiroz, a maratonista aquática Ana Marcela Cunha e os experientes duplistas de tênis Marcelo Melo e Bruno Soares. Neymar terá a dura missão de capitanear uma seleção cheia de pressão na busca pela obsessão do ouro olímpico, único título que falta. Ele deverá ser um dos três jogadores acima de 23 anos do Brasil na disputa.

A Mercedes será batida?

Eis uma das grandes dúvidas da próxima temporada da Fórmula 1, pois as Mercedes sobraram mais uma vez, com o tri de Lewis Hamilton. Quem tem mais potencial de fazê-lo, caso alguém consiga, parece ser a Ferrari, equipe que se aproximou muito no fim de temporada. Será interessante o duelo entre a Renault, que recomprou a Lotus, e será equipe de fábrica e a Red Bull, que insatisfeita com os propulsores franceses, deixará a preparação a cargo da Ilmor e renomeará o motor.

O fim do AIC?

Uma notícia bombástica para o automobilismo paranaense circula neste fim de ano: o fim do Autódromo Internacional de Curitiba. Não é um autódromo público e existe desde 1967. Não dá prejuízo, inclusive lucrou R$ 8 milhões em 2014. É um dos melhores do país, ao ponto de ter sediado WTCC e FIA GT, duas categorias de turismo da FIA em anos recentes. Defensores do local tentam últimas cartadas para o salvar e evitar que o combalido automobilismo brasileiro perca um de seus lugares.

Um dos principais motivos para o fim do autódromo é um dos sócios querer capitalizar todos os investimentos que fez de uma vez só e entregá-lo ao mercado imobiliário. É realmente uma área com potencial de valorização, pois Pinhais, município onde fica o autódromo, é bastante próximo do Centro de Curitiba e extremamente bem servido de transporte coletivo. Este foi o autódromo que serviu de casa para pelo menos quatro brasileiros que chegaram à Fórmula 1: Maurício Gugelmin, Tarso Marques, Ricardo Zonta e Enrique Bernoldi. Será uma pena.

Deixe uma resposta