Os jornalistas Anderson Moura e Tauan Ambrosio, ambos ex-Esporte Interativo, estão perto de lançar um livro, prefaciado por Mauro Beting, chamado “Os 50 maiores defensores da história do futebol”. Mas para que isso se concretize, mesmo sem apoio de grandes editoras e/ou conglomerados de mídia, eles precisam de ajuda via catarse. Restando 20 dias para o fim da campanha, resta cerca da metade dos R$ 20.975,00 necessários para que possam rodar o livro. Eis a descrição do livro para que possam entender a amplitude do projeto, que ajudará a enriquecer a literatura brasileira sobre esporte, que inclusive tem crescido muito nos últimos 10 anos:
O livro “Os 50 maiores defensores da história do futebol” não contempla necessariamente os 50 melhores jogadores de defesa que já passaram pelo esporte. Primeiramente porque avaliar quesitos técnicos pode vir a ser um trabalho movido pela subjetividade. As memórias seletivas e afetivas fazem com que cada um possa criar sua lista e justificá-la com argumentos pessoais.
Além disso, alguém pode estar entre os maiores sem necessariamente estar entre os mais habilidosos, ou mais disciplinados, ou mais vitoriosos. A grandeza de um jogador pode estar atrelada a sua história de vida. Sua capacidade para enfrentar obstáculos e superá-los, seu profissionalismo, seu entendimento do jogo e por aí vai.
É importante dizer que alguns jogadores fazem parte dessa lista porque participaram de equipes que revolucionaram ou influenciaram no modo como o futebol é visto em todo mundo. Grosso modo, é como dizer que eles estavam no lugar certo e na hora certa, mas sem que isso diminua de alguma forma a participação que eles tiveram nos grandes feitos de suas equipes ou seleções. O catalão Carles Puyol, por exemplo, não foi melhor que Thiago Silva ou tantos outros que ficaram fora do livro, mas tem uma representatividade maior que os excluídos em diversos aspectos.
Igualmente importante ressaltar que a figura humana também teve grande influência na decisão dos escolhidos. Por mais que o jogador de futebol seja jogador muito mais que 90 minutos, ele não o é 24 horas por dia. Há um compromisso em mostrar as facetas que os profissionais não demonstram nos campos ou nas entrevistas coletivas. Saber como eles impactaram as sociedades nas quais viviam e sua importância fora dos estádios.
Aqui você confere o vídeo dos autores sobre o projeto de arrecadação:
Há diversos valores que você pode ajudar a obra a ir para o papel, cada uma com sua recompensa que vai desde agradecimentos e versões virtuais do livro, passando por versões físicas, marcadores personalizados, até o direito de estampar a marca de sua empresa na quarta capa. Todas as informações você confere no link do projeto Catarse do livro.