Retornando às nossas atividades, está no ar o Guia do Paranaense 2017, competição que a princípio cobriremos por meio de Placar da Rodada. Este guia sairá também no Blog do Alexandre Silva, de Minas Gerais. Vamos time a time com a preparação e depois um panorama sobre a fórmula e os campeões na história. A competição começa no dia 29 de janeiro. Apertem os cintos!
Atlético Paranaense
Nome Completo: Clube Atlético Paranaense
Fundação: 26 de março de 1924
Cidade: Curitiba
Estádio: Joaquim Américo Guimarães (Arena da Baixada), 40.305 lugares (segundo Corpo de Bombeiros no site da FPF)
Títulos: Campeonato Brasileiro Série A: 1 (2001); Seletiva para a Libertadores 2000: 1 (1999); Campeonato Brasileiro Série B: 1 (1995); Campeonato Paranaense: 23 (1925, 1929, 1930, 1934, 1936, 1940, 1943, 1945, 1949, 1958, 1970, 1982, 1983, 1985, 1988, 1990, 1998, 2000, 2001, 2002 (SuperCampeonato), 2005, 2009, 2016.
Último ano: Campeão.
Técnico: Paulo Autuori.
Destaques: Grafite (A), Weverton (G) e Carlos Alberto (M).
Panorama: A temporada começa cedo para o Furacão, que encarará a Libertadores a partir da Segunda Fase, que é eliminatória. A chegada ou não à fase de grupos poderá influenciar primeiro no ambiente da equipe e depois da disponibilidade de atletas em datas próximas aos jogos. Para isso, o Rubro-Negro conseguiu manter boa parte da equipe que foi bem no Brasileirão do ano passado e trouxe alguns reforços interessantes como o veterano Grafite (A, Santa Cruz), o jovem Felipe Gedoz (M/A, Clube Brugge) e Jonathan (LD, Fluminense). Além disso, uma aposta arriscada em Carlos Alberto, meia de talento tão reconhecido quanto o histórico de confusões. De baixa considerável, a venda do volante Hernani para o Zenit da Rússia.
Palpitômetro: Briga pelo título.
Cianorte
Nome Completo: Cianorte Futebol Clube
Fundação: 13 de fevereiro de 2002
Cidade: Cianorte
Estádio: Albino Turbay, 2.200 lugares (segundo laudo da PM no site da FPF).
Títulos: Campeonato Paranaense – 2.ª Divisão: 1 (2016)
Último ano: Campeão da Segundona.
Técnico: Marcelo Caranhato
Destaques: Eduardinho (M), Jovane (V), Rafael Xavier (M).
Panorama: O Cianorte volta à elite após duas temporadas de ausência. O Leão do Vale tem investido bastante na formação e prospecção de jovens atletas. No entanto, perdeu dois atletas emprestados no acidente aéreo que vitimou a Chapecoense: o lateral-direito Gimenez e o atacante Thiaguinho, fundamentais no acesso. Foi em Cianorte que nasceu uma das mais célebres vítimas do acidente aéreo, o goleiro Danilo, que começou a carreira no clube da cidade. Por isso, o Leão do Vale não usará a camisa 1 no Paranaense. Outro morto com ligação com o clube foi o técnico Caio Júnior, que surgiu nacionalmente como treinador comandando a surpreendente equipe que quase eliminou o Corinthians na Copa do Brasil de 2005.
Palpitômetro: Luta para chegar ao mata-mata.
Coritiba
Nome Completo: Coritiba Foot Ball Club
Fundação: 12 de outubro de 1909
Cidade: Curitiba
Estádio: Major Antônio Couto Pereira, 40.502 lugares (segundo laudo dos Bombeiros no site da FPF).
Títulos: Campeonato Brasileiro Série A: 1 (1985); Campeonato Brasileiro Série B: 2 (2007, 2010); Campeonato Paranaense: 37 (1916, 1927, 1931, 1933, 1935, 1939, 1941, 1942, 1946, 1947, 1951, 1952, 1954, 1956, 1957, 1959, 1960, 1968, 1969, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1978, 1979, 1986, 1989, 1999, 2003, 2004, 2008, 2010, 2011, 2012, 2013.
Último ano: vice-campeão
Técnico: Paulo César Carpegiani.
Destaques: Wilson (G), Kléber Gladiador (A), Henrique Almeida (A).
Panorama: Atual vice-campeão e único time a jogar todos os estaduais até hoje, o Coritiba quer voltar a vencer após quatro anos e aumentar a vantagem sobre seus rivais. Para isso, aposta na experiência do goleiro Wilson e do atacante Kléber Gladiador, e torce para que o colombiano Filigrana volte a mostrar a veia goleadora que o fez surgir bem no exterior. Além disso, o Coxa repatriou o atacante Henrique Almeida. O elenco é realmente uma mescla de experiência com a expectativa de que jovens como o zagueiro Walisson Maia continuem correspondendo. A cereja do bolo, em negociação, é a possibilidade da vinda de Ronaldinho Gaúcho, que faria o time subir de patamar técnico e midiático.
Palpitômetro: Briga pelo título.
FC Cascavel
Nome Completo: Futebol Clube Cascavel
Fundação: 23 de janeiro de 2008.
Cidade: Cascavel
Estádio: Olímpico Regional Prof. Arnaldo Bussato, 9.999 lugares (segundo laudo da PM no site da FPF)
Títulos: Campeonato Paranaense – 2.ª Divisão: 1 (2014).
Último ano: 9.º colocado
Técnico: Karmino Colombini
Destaques: Léo Maringá (M), Vinícius (G), Henrique (Z).
Panorama: O time do FC Cascavel é uma incógnita. Com remanescentes do ano passado, o time terá de fazer mais do que a campanha em que esteve ameaçado pela degola. O ponto de partida foi a continuidade de Karmino Colombini no comando da equipe. Curiosamente, o FC Cascavel enfrentará seu fundador pela primeira vez: o ex-lateral Belletti, hoje diretor internacional do Coritiba. O pentacampeão não tem vínculo com a equipe que criou na cidde natal desde 2013.
Palpitômetro: Briga pela permanência, podendo beliscar uma das últimas vagas no mata-mata.
Foz do Iguaçu
Nome Completo: Foz do Iguaçu Futebol Clube
Fundação: 9 de fevereiro de 1996
Cidade: Foz do Iguaçu
Estádio: ABC, 5.000 lugares (segundo laudo da PM no site da FPF)
Títulos: –
Último ano: 7.º colocado
Técnico: Allan Aal
Destaques: João Guilherme (M), Juninho (G), Bruno Flores (M)
Panorama: Ano passado, o Foz foi para as quartas de final com um time cheio de garotos. Este ano, a intenção é repetir a receita, fruto de orçamento apertado. Para isso, o clube está desde dezembro até o começo de fevereiro fazendo seletivas para montar o elenco. Parte dos jogadores deverão ser remanescentes da Copa FPF Sub-23, como os colocados como destaque. Curiosamente, este Foz do Iguaçu do futebol masculino não é o mesmo clube do Foz Cataratas, destaque do futebol feminino nacional e sul-americano.
Palpitômetro: Briga pela permanência.
J. Malucelli
Nome Completo: J. Malucelli Futebol S/A
Fundação: 27 de dezembro de 1994 (ainda como Malutrom)
Cidade: Curitiba
Estádio: Ecoestádio Janguito Malucelli, 2.000 lugares (segundo laudo dos Bombeiros no site da FPF)
Títulos: Campeonato Brasileiro Série C (Módulo Verde e Branco da Copa João Havelange): 1 (2000), Campeonato Paranaense – 2.ª Divisão: 1 (1998).
Último ano: 5.º colocado.
Técnico: Luciano Gusso.
Destaques: Eltinho (LE), Getterson (A), Tomas (M).
Panorama: O J. Malucelli vem para o Paranaense mais uma vez com elenco interessante. Permanecem da temporada passada bons nomes como o lateral-esquerdo Eltinho e o meia Tomas, além de Getterson, meia-atacante pivô de uma polêmica na temporada passada, quando quase assinou com o São Paulo, mas foi descartado porque foram descobertos tuítes corintianos em uma conta inativa do atleta. O jogador acabou passando um semestre emprestado ao Dallas FC da MLS.
Palpitômetro: Passa de fase e tem cacife para brigar por vaga nas semifinais.
Londrina
Nome Completo: Londrina Esporte Clube
Fundação: 5 de abril de 1956
Cidade: Londrina
Estádios: Vitorino Gonçalves Dias (VGD), 5.500 lugares (segundo laudo da PM no site da FPF); Jacy Scaff (Estádio do Café), 28.000 lugares (segundo laudo da PM no site da FPF).
Títulos: Campeonato Brasileiro – Série B: 1 (1980); Campeonato Paranaense: 4 (1962, 1981, 1992, 2014); Campeonato Paranaense – 2.ª Divisão: 3 (1997, 1999, 2011).
Último ano: 6.º colocado.
Técnico: Claudio Tencati.
Destaques: Germano (V), Celsinho (M), França (V).
Panorama: O Londrina tem Claudio Tencati como técnico 2011, algo impressionante no imediatista futebol brasileiro. Nos últimos anos, o Tubarão subiu de parâmetro, voltando ao status de força do interior que teve em vários momentos da história, participando de competições nacionais e quase subiu à Série A. O elenco passa por reformas, como a aposentadoria de Itamar e as saídas de vários atletas, mas ainda funciona em torno de uma base que foi se alterando gradualmente na última década.
Palpitômetro: Briga por título, mas sem todo o favoritismo.
Paraná
Nome Completo: Paraná Clube
Fundação: 19 de dezembro de 1989
Cidade: Curitiba
Estádios: Durival Britto e Silva (Vila Capanema), 15.940 lugares (segundo laudo da PM no site da FPF); Erton Coelho de Queiroz (Vila Olímpica), 500 lugares (segundo laudo dos Bombeiros no site da FPF).
Títulos: Campeonato Brasileiro Série B: 2 (1992, 2000 [Módulo Amarelo da Taça João Havelange]; Campeonato Paranaense: 7 (1991, 1993, 1994. 1995. 1996, 1997, 2006); Campeonato Paranaense – 2.ª Divisão: 1 (2012).
Último ano: 3.º colocado.
Técnico: Wagner Lopes
Destaques: Marcos (G), Diego Tavares (LD/M), Matheus Carvalho (A).
Panorama: Após mais uma temporada de jejum e com a pior campanha na Série B desde que descendeu a ela, o Paraná vem com uma reformulação bastante razoável para a temporada 2017. Capitaneado pelo experiente goleiro Marcos, o Tricolor tem um time recheado de jovens jogadores e deverá ter durante a temporada a presença de gente subida da base. Um curioso tabu pode dar esperança ao torcedor paranista mais supersticioso: toda vez que Rafael Greca foi prefeito de Curitiba, o Tricolor foi campeão estadual. Isto aconteceu em 1993, 1994, 1995 e 1996. Greca voltou ao comando da cidade em janeiro.
Palpitômetro: Briga por título, mas sem todo o favoritismo.
Prudentópolis
Nome Completo: Prudentópolis Futebol Clube
Fundação: 1.º de setembro de 2007 (como Serrano Centro-Sul)
Cidade: Prudentópolis
Estádio: Newton Agibert, 3.000 lugares (segundo laudo da PM no site da FPF)
Títulos: Campeonato Paranaense – 2.ª Divisão: 1 (2009); Campeonato Paranaense – 3.ª Divisão: 1 (2008).
Último ano: Vice-campeão da Segundona.
Técnico: Milton do Ó.
Destaques: Lito (LD), Cícero (V), Wagner Líbano (M).
Panorama: O Prudentópolis ascendeu pela terceira vez à elite paranaense. O objetivo do clube é não cair pela terceira vez, repetindo o feito de 2014, quando conseguiu se manter e fez uma boa campanha. A equipe é uma mescla de atletas do acesso com algumas caras rodadas no futebol paranaense, como o lateral Lito. No banco, um famoso: Milton do Ó, ex-zagueiro de Paraná, Atlético, Fluminense, entre outros.
Palpitômetro: Briga pela permanência.
PSTC Procopense
Nome Completo: Paraná Soccer Technical Center
Fundação: 15 de agosto de 1994.
Cidade: Cornélio Procópio
Estádio: Ubirajara Medeiros, 2.228 lugares (segundo laudos de PM e Bombeiros no site da FPF)
Títulos: –
Último ano: 4.º colocado
Técnico: Reginaldo Vital
Destaques: Rone Dias (M), Federico Miño (A), Vitor (G).
Panorama: O PSTC foi o estreante da temporada passada e surpreendeu. Neste ano, terá o desafio de manter o nível e conciliar o estadual com a Copa do Brasil e depois a Série D. A receita é uma mescla dos garotos revelados pelo clube, um dos maiores reveladores do país (Rafinha, Kléberson, Jadson, Fernandinho, entre outros). Desde 2010, o PSTC disputa competições profissionais. Antes disso, quando não obrigado, jogava apenas as competições de base. A parceria mais prolífica foi com o Atlético, entre o fim dos anos 90 e o fim da década passada. Um elemento curioso do plantel é o goleiro Vítor, ex-Londrina, que não atuará aos sábados por motivos religiosos.
Palpitômetro: Passa de fase e tem cacife para brigar por vaga nas semifinais.
Rio Branco
Nome Completo: Rio Branco Sport Club
Fundação: 13 de outubro de 1913
Cidade: Paranaguá
Estádios: Nelson Medrado Dias (Estradinha), 5.000 lugares (capacidade estimada); Fernando Charbud Farah (Caranguejão), 7.781 lugares (segundo laudo dos Bombeiros no site da FPF).
Títulos: Campeonato Paranaense – 2.ª Divisão: 1 (1995).
Último ano: 10.º colocado.
Técnico: Guilherme Macuglia.
Destaques: Camargo (M), Bruno Andrade (A), Romário (LD).
Panorama: Terceira equipe na ativa mais antiga do estado, o Rio Branco tem um cartel impressionante ao ser, fora a dupla Atletiba, o time com mais participações consecutivas na elite na atualidade: desde 1996, muitas vezes flertando com a degola, caso das duas últimas temporadas. Imortalidade à parte, o Leão da Estradinha apostou no experiente técnico Guilherme Macuglia e pretende voltar a jogar na Estradinha, antigo estádio em que não atua há mais de uma década, um alçapão em que tinha melhores resultados. No entanto, até o momento em que este guia é escrito, as partidas da equipe seguem agendadas no site da FPF para o Caranguejão.
Palpitômetro: Briga pela permanência.
Toledo
Nome Completo: Toledo Esporte Clube
Fundação: 10 de fevereiro de 2004 (como Toledo Colônia Work)
Cidade: Toledo
Estádio: 14 de Dezembro, 9.999 lugares (capacidade limitada por falta de câmeras)
Títulos: Campeonato Paranaense – 2.ª Divisão: 1 (2007).
Último ano: 8.º colocado
Técnico: Rodrigo Cascca
Destaques: Carlão (LE), Thiago Araújo (LD), Weverton Gomes (A).
Panorama: O Toledo mudou de nome no ano passado, adotando um nome igual a um dos antigos clubes da cidade. Junto a isso, o Porco começou uma campanha de marketing forte na região e tem um patrocinador de peso, o grupo BRF. O elenco mescla alguns nomes conhecidos do cenário estadual, como os destaques acima, com algumas novidades e atletas vindos da base.
Palpitômetro: Briga por vaga no mata-mata.
O regulamento:
As doze equipes disputam a primeira fase em turno único, com os oito primeiros se classificando para o mata-mata e os dois últimos caindo para a Segundona de 2018. No mata-mata, as equipes se enfrentam em ida e volta, com pênaltis em caso de empate após 180 minutos. Os cruzamentos são os seguintes até a decisão:
1º x 8º
(cruza nas semifinais)
4º x 5º
(cruza na final)
2º x 7º
(cruza na final)
3º x 6º
Os dois melhores times não sediados em Curitiba e que ficarem de fora da final disputarão o Título do Interior, com sistema idêntico à decisão do campeonato.
Lista de campeões:
1915 – Internacional
1916 – Coritiba
1917 – América
1918 – Britânia
1919 – Britânia
1920 – Britânia
1921 – Britânia
1922 – Britânia
1923 – Britânia
1924 – Palestra Itália
1925 – Atlético Paranaense
1926 – Palestra Itália
1927 – Coritiba
1928 – Britânia
1929 – Atlético Paranaense
1930 – Atlético Paranaense
1931 – Coritiba
1932 – Palestra Itália
1933 – Coritiba
1934 – Atlético Paranaense
1935 – Coritiba
1936 – Atlético Paranaense
1937 – Ferroviário
1938 – Ferroviário
1939 – Coritiba
1940 – Atlético Paranaense
1941 – Coritiba
1942 – Coritiba
1943 – Atlético Paranaense
1944 – Ferroviário
1945 – Atlético Paranaense
1946 – Coritiba
1947 – Coritiba
1948 – Ferroviário
1949 – Atlético Paranaense
1950 – Ferroviário
1951 – Coritiba
1952 – Coritiba
1953 – Ferroviário
1954 – Coritiba
1955 – Monte Alegre
1956 – Coritiba
1957 – Coritiba
1958 – Atlético Paranaense
1959 – Coritiba
1960 – Coritiba
1961 – Comercial de Cornélio Procópio
1962 – Londrina
1963 – Grêmio Maringá
1964 – Grêmio Maringá
1965 – Ferroviário
1966 – Ferroviário
1967 – Água Verde
1968 – Coritiba
1969 – Coritiba
1970 – Atlético Paranaense
1971 – Coritiba
1972 – Coritiba
1973 – Coritiba
1974 – Coritiba
1975 – Coritiba
1976 – Coritiba
1977 – Grêmio Maringá
1978 – Coritiba
1979 – Coritiba
1980 – Colorado e Cascavel EC
1981 – Londrina
1982 – Atlético Paranaense
1983 – Atlético Paranaense
1984 – Pinheiros
1985 – Atlético Paranaense
1986 – Coritiba
1987 – Pinheiros
1988 – Atlético Paranaense
1989 – Coritiba
1990 – Atlético Paranaense
1991 – Paraná Clube
1992 – Londrina
1993 – Paraná Clube
1994 – Paraná Clube
1995 – Paraná Clube
1996 – Paraná Clube
1997 – Paraná Clube
1998 – Atlético Paranaense
1999 – Coritiba
2000 – Atlético Paranaense
2001 – Atlético Paranaense
2002 – Iraty (campeonato sem os participantes da Sul Minas) e Atlético Paranaense (Supercampeonato)
2003 – Coritiba
2004 – Coritiba
2005 – Atlético Paranaense
2006 – Paraná Clube
2007 – Paranavaí
2008 – Coritiba
2009 – Atlético Paranaense
2010 – Coritiba
2011 – Coritiba
2012 – Coritiba
2013 – Coritiba
2014 – Londrina
2015 – Operário
2016 – Atlético Paranaense