Lateral-direito do time que parou no mata-mata do Brasileiro de 1998 nas quartas de final, Márcio Goiano agora observa candidatos a vestir a camisa do Coritiba. Aos 41 anos, o ex-atleta faz parte da equipe de observação técnica do time profissional Alviverde e esteve a trabalho na decisão da Terceirona Paranaense no último domingo (30) no Ecoestádio quando o Andraus bateu o Pato Branco nos pênaltis.
“Como minha função é essa, nada melhor que observar, ver o jogo, ver se tem algum atleta para monitorar.É a final da 3.ª Divisão, mas talento se encontra em qualquer lugar. Esse tipo de competição a gente acompanha. Algum atleta que vê aqui pode não se encaixar hoje, mas pode jogar a 1.ª Divisão em outra equipe e no futuro acabar vestindo camisa do Coritiba”, explicou Márcio Goiano.
Xará do treinador e ex-zagueiro que esteve recentemente no Cuiabá, o ex-lateral tem em comum com o homônimo passagem pela Portuguesa. Porém, forjado na base do Goiânia, o lateral defendeu União Bandeirante e Londrina antes de chegar ao Paraná e depois ao Coritiba, onde fez uma das melhores campanhas pós-título de 1985. O Coritiba foi o terceiro colocado da fase classificatória, mas caiu no playoff das quartas de final para a Portuguesa. “Fizemos ótimo campeonato em 98 com sete vitórias em 11 jogos fora de casa. Considero inesquecível o jogo em que ganhamos de virada do São Paulo no Couto Pereira [2 a 1 com gols de França para o São Paulo e Struway e Sandoval para o Coxa]. O clássico que ganhamos do Paraná por 3 a 2 também marcou. Só faltou a gente chegar à final”, relembrou o observador técnico do Alviverde.
O sucesso daquelas temporadas abriu portas para o lateral vir a defender equipes como o Internacional e Ponte Preta antes de encerrar a carreira no Gama.
