Foi duro e brigado, mas o Nova Orleans conquistou a sua segunda Suburbana da história, na noite de quarta-feira (17), na Vila Capanema, ao bater o Operário Pilarzinho nos pênaltis por 4 a 3 após empate no tempo normal por 1 a 1. Foram necessários três jogos para sair o campeão. No tempo normal, Bitoca, de pênalti, marcou para o Operário e Giovani empatou para o Orleans. Nas penalidades, brilharam os goleiros com cada um deles pegando duas cobranças, mas Rogério levando a melhor ao marcar o dele ainda nas séries regulares e defender a cobrança de Thiago Gbur na primeira série alternada. O título quebra um jejum de 20 anos do time da Zona Oeste, que não vencia a principal competição do futebol amador curitibano desde 1994.
O jogo
Num gramado da Vila Capanema maior e em melhores condições que a maioria dos gramados da Suburbana, a bola rolou melhor e deixou o jogo mais técnico. Bastante compacto e perigoso nas suas investidas, o Operário trouxe perigo ao gol de Rogério. O primeiro gol da partida saiu após Vá, que foi escalado na sua posição de origem, o ataque, ir na velocidade e sofrer pênalti de Márcio. Bitoca cobrou e abriu o placar aos 21 minutos do primeiro tempo.
Repetição?
O gol, a exemplo da primeira partida no José Drulla Sobrinho, abalou o Nova Orleans, que passou a ser pressionado nos minutos seguintes. Porém, diferente daquele jogo, o time colocou a cabeça no lugar e tinha Giovani. O camisa 10 acertou uma excelente finalização e empatou a partida aos 46 minutos do segundo tempo, deixando a tarefa de vestiário do técnico Oliveira mais simples.
Lá e cá, e vermelho no plural
O segundo tempo mostrou equilíbrio durante a maior parte do tempo, com os dois goleiros trabalhando. Porém, aos 35 minutos, o zagueiro Rodrigo acaba fazendo uma falta como último homem, sendo expulso direto. Isso deu mais trabalho para o time do goleiro Jura, que resistiu sem ceder o que seria o gol do título do Orleans. O drama ficou maior quando Thiago Batista levou o segundo amarelo aos 46 minutos. Porém, o empate fez com que o bom público na Vila Capanema, que praticamente encheu as duas retas do estádio, tivesse de curtir o nervosismo dos pênaltis.
Na marca da cal
Com a decisão nos pênaltis, o Nova Orleans acertou suas primeiras três cobranças, enquanto que o Operário Pilarzinho desperdiçou as primeiras duas e só converteu a partir da terceira. Rogério defendeu uma e outra foi mandada na trave. O Nova Orleans teve dois chutes parados por Jura, o que levou a decisão para as séries alternadas. A última cobrança do time alviverde foi de Alan, enquanto que o zagueiro Thiago Gbur bateu para defesa de Rogério e o título que não vinha desde 1994. Para o Operário, que nunca havia chegado à decisão, fica o consolo de ter feito a melhor campanha de sua história e ter vendido caro o título adversário.
Ficha técnica
Nova Orleans (4) 1 x 1 (3) Operário Pilarzinho
Nova Orleans: Rogério; Buiú, Du, Márcio e Victor; Peteca, Alex, Juliano e Giovani (Alan); Igor e Éder (Vinícius). Técnico Oliveira.
Operário Pilarzinho: Jura; Patrick (Rodrigo), Thiago Gbur, Willian Maluco e Thiago Batista; Robson, Molão, Thiago Oliveira e Bitoca; Erlon (Thomas) e Vá (Cristian Neguinho). Técnico: Peterson.
Estádio: Vila Capanema. Gols (tempo norma): Bitoca (OPSC), aos 21/1º; Giovani (UNO), aos 46/1º.
Arbitragem: Rodolpho Toski Marques, auxiliado por Diego Grubba Schitovski e Eduardo Luís Teixeira Furiatti.
Cartões amarelos: Willian Maluco, Thiago Batista (OPSC); Márcio, Victor (UNO).
Cartões vermelhos: Rodrigo (OPSC), aos 35/2º; Thiago Batista (OPSC), aos 46/2º.
Durante os próximos dias, o Futebol Metrópole apresentará materiais com os personagens da partida
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