O quanto valem os testes de pré-temporada

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Felipe Nasr pilotando a nova Sauber (foto: Site Oficial da Sauber F1)
Felipe Nasr pilotando a nova Sauber na última terça-feira (foto: Site Oficial da Sauber F1)

Terminaram nesta quarta-feira (4) a semana de testes coletivos da Fórmula 1 em Jerez de La Frontera, Espanha. A impressão dos carros na pista é de que a Ferrari evoluiu tanto como carro como fornecedor de motor, pois a Sauber, equipada pelos propulsores italianos, também andou na frente. Mas será que isto significa um tendência para a temporada?

Sim e não. O sim vem pelo regulamento ser o mesmo do último ano, sendo que o desenvolvimento dos motores não foi congelado. Com isso, nota-se que a Ferrari fez bem o serviço de resolver seus problemas. Do mesmo modo, a Sauber, que tem sérias restrições orçamentárias, foi para pista com carro que não é tão diferente do desenvolvimento do problemático do ano anterior, mas a experiência do que deu certo e do que não deu criou atalhos para a evolução.

Mas aí tem outro fator: não é incomum que equipes menores façam várias voltas com carro leve para mostrar desempenho e assim arranjar mais patrocínios. Pelo número de voltas de Felipe Nasr em um dos dias em que andou na frente ou próximo do líder, parece não ter sido. Por outro lado, por ter um orçamento menor que praticamente todas as equipes, a Sauber terá menos chances de evolução durante a temporada.

De outro lado, em uma das sessões, a Mercedes fez um número absurdo de voltas sem falha mecânica, sinal que tem confiabilidade, fator que decide corridas em uma categoria com provas que beiram as duas horas.

A resposta definitiva: resta saber o quanto vão evoluir. Ao passo que tem equipe que esmerilha nestes testes, mas estagna ou não funciona em condições de corrida, teve o caso da Brawn. No seu único ano de vida, com espólio da Honda, foi bem nos testes, mas era incógnita. Dominou o campeonato e entrou para a história. Aguardemos.

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