Ranking Futebol Metrópole da Suburbana: vice nos Adultos e campeão nos Juvenis, Iguaçu aumenta vantagem para Trieste

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Título juvenil e vice no adulto foi o suficiente para o Iguaçu ampliar a vantagem para o Trieste, que venceu a Suburbana, mas precisa tirar pouco mais de 40 pontos de dianteira

Mesmo com a perda do título da Suburbana Adulta para o arquirrival Trieste, o Iguaçu conseguiu aumentar a vantagem para o Trieste na nova atualização do Ranking Futebol Metrópole da Suburbana. O Galo da Colônia conseguiu ampliar de 25,84 para 40,56 sua dianteira na nova atualização divulgada nesta segunda-feira (17). O principal motivo é a saída de uma campanha mais modesta no Juvenil em 2015 trocada pelo título conquistado nesta categoria nesta temporada, além de um vice da Suburbana Adulta trocado por outro vice.

Sendo assim, o Iguaçu manteve a ponta indo de 208 para 225,04 pontos. O Trieste manteve a segunda posição indo de 182,16 para 184,48 pontos, trocando um vice do Juvenil por um terceiro lugar e uma campanha mediana (segunda fase no regulamento antigo) no Adulto por um título.

Na terceira colocação uma ascensão. Quinto lugar nas duas primeiras atualizações, o Vila Sandra subiu dois postos e é o novo terceiro colocado, indo de 148,18 para 167,86 pontos. A pontuação robusta do Alvinegro do Corredor tem dois títulos da Suburbana Série B, o de 2016 e agora o de 2018, e um vice-campeonato da Suburbana Juvenil Série A no ano passado. Sem falar em boas campanhas na Copa de Futebol Amador da Capital.

Os três líderes estão classificados para a Taça Paraná no primeiro semestre da próxima temporada. A competição tem peso 1, o maior peso entre as competições ao lado da Suburbana A Adulta. O Trieste irá como campeão da Suburbana A, o Vila Sandra como campeão da Suburbana B e o Iguaçu como atual campeão.

Relembrando como funciona

O Ranking Futebol Metrópole da Suburbana atribui pesos para competições e para ano de disputa. Competições mais recentes valem mais e competições com mais de três edições passadas vão saindo do ranking. Isto é, nesta atualização, a Suburbana de 2015 deixa de contar no ranking, enquanto que as edições de 2016 e 2017 perdem peso. A de 2018 passou a contar nesta atualização. As equipes recebem 3 pontos brutos automaticamente por competição participada e bonificação de 10-7-5-3 pontos para os quatro primeiros colocados. O resto da pontuação bruta por competição é exatamente os pontos conquistados na disputa. O post de inauguração do ranking explica isso.

Uma nova regra foi adicionada a partir desta atualização e deverá ter efeito na próxima. Ela não mudará a dinâmica do ranking, apenas deixará a tabela mais limpa: “Equipe zerada (sem pontos) deixa de constar na lista do Ranking se não pontuar. Ela será recolocada quando voltar a disputar competições”. Esta é apenas uma questão prática: há equipes inativas e, não retirá-las depois de 3 anos e meio, quando zeram os pontos, acaba por lotar a lista com times zerados no fundo, o que dificulta a leitura e até o real posicionamento. Esta mudança foi adicionada ao post inaugural.

Entre subidas e descidas, Vila Hauer pegou o elevador e Renovicente despencou

Jogadores do Vila Hauer com a taça de vice-campeão da Série B: Pantera é quem mais subiu no Ranking ao descartar pontos do rebaixamento e conquistar o acesso

A maior variação de posições foi do Vila Hauer, que subiu impressionantes oito posições, indo do 17.º para o 9.º lugar. A Pantera descartou os pontos do rebaixamento de 2015 substituindo pelo vice da Série B, que garantiu o acesso. O clube tinha 98,16 pontos e agora tem 113,56.

Vários clubes tiveram queda no número de pontos, pois a Suburbana de 2015, agora descartada, tinha um regulamento com mais partidas disputadas, o que significa mais pontos ganhos pela maioria das equipes. As edições de 2016 para cá foram mais curtas. Isso fez com que o Renovicente, que tinha feito uma boa campanha em 2015, mas caiu em 2016, sem retornar à Série A, ter a maior queda de posições, sete. O Renô era o 18.º com 84,22 pontos e agora é o 25.º com 54,06.

Dois clubes caíram seis posições: o Caxias, que foi de 20.º com 72,04 pontos para 26.º com 42,68 pontos, e o Combate Barreirinha, que era o 27.º com 36,84 pontos e agora está zerado em 33.º, podendo sair do ranking caso não dispute a Copa de Futebol Amador da Capital no primeiro semestre de 2019.

Quem oscilou cinco posições foi o Fortaleza, que subiu de 25.º para 20.º, mesmo com o rebaixamento na Série A. o Fortal “preencheu” sua cartela anual em sua terceira temporada consecutiva como federado. Tinha 59,04 pontos e agora tem 66,94. Vale como curiosidade o equilíbrio entre o 19.º e o 21.º colocados. O União Ahu tem 67,1 pontos e está a apenas 0,54 pontos na frente do Olímpico, com 66,56. No meio deles, além do Fortaleza, há também o Urano, com 66,76 pontos.

Dois novatos aparecem pela primeira vez no Ranking Futebol Metrópole da Suburbana. O União Vila Torres fez uma boa temporada de estreia na Série B e aparece em 27.º com 37,9 pontos.  O Desportivo Paranaense quase passou de fase no Adulto da Série B, mas fez campanha modesta com uma equipe extremamente jovem no Juvenil. Assim, o time grená-verde estreou como 31.º lugar com 15,6 pontos.

Além do Combate Barreirinha, outros quatro clubes precisam jogar a Copa de Futebol Amador da Capital para não saírem do ranking na próxima atualização: Ypiranga, Boqueirão, Rio Negro e Flamengo.

OK. Falou tudo. E a lista?

Aqui está a lista de classificação, a Atualização 3-2018 do Ranking Futebol Metrópole da Suburbana. Confira

Confira aqui a planilha com as pontuações conferidas

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