A Copa São Paulo começou neste sábado (3) e seguirá até dia 25, dia da decisão no Pacaembu. Neste ano são impressionantes 104 equipes na primeira fase, que usou o alfabeto inteiro de grupos (26 letras), como vimos aqui no nosso post anterior. Algumas coisas, no entanto, não mudam e observações de anos e anos nos deixam mais críticos a possíveis revelações que não vingam e viram os famosos foguetes molhados (que não explodem direito). Assim, em 2012, há exatos três anos, o Ubiratan Leal (já citado aqui pelo Balípodo, que usamos como fonte pela apresentação em português da teoria da média inglesa nas nossas Numeralhas), fez um guia mostrando as armadilhas em que se podem cair ao analisar jogadores na Copinha sem se atentar a alguns critérios.
O texto da conceituada Trivela, onde fui colunista de Série B do Brasileirão no cada vez mais longínquo ano de 2010, só tem uma atualização que precisa ser feita: a Federação Paulista de Futebol, a partir da edição de 2013, fez a competição que era sub-18 voltar a ser sub-20, com atletas nascidos entre 1995 e 1999 sendo elegíveis. O impacto disso é que, ao invés de terem os jogadores de 19 e 20 anos na fila, os jogadores da Copinha têm os jovens que já subiram para as equipes principais na frente, até porque a maior parte da competição coincide com a pré-temporada dos profissionais. Sendo assim, confira aqui o definitivo guia de como não ser enganado na Copinha.
Não sei como vai ficar, pois os torneios organizados no RJ não foram super-inflados de times estranhos. Dá-se a entender que essas equipes que surgem do nada, com elencos questionáveis, desestabilizem o celeiro Pacaembu-SP. Enquanto isso, pequenos campeonatos ocorrem em estados auto-dizendo-se os verdadeiros novos formadores. Será que não vem um auto-comando do Maracanã, para se realizar lá os futuros torneios? Aquele dilema, quem é melhor, Pelé ou Garrincha, Zico ou Sócrates, Ronaldo Fenômeno ou Neymar?