Retroperspectiva (II) – Futebol profissional no interior do Paraná

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Na segunda parte de nossa Retroperspectiva, iremos falar de alguns clubes profissionais do interior do Paraná. Iremos tentar girar no sentido anti-horário.

Operário: um ano (quase) perfeito

O ano de 2015 foi o ano do maior título da história do Operário: o Paranaense. Ajudou também a apagar a incômoda pecha de Centenário Sem Título que assombrava o Fantasma. Na Série D, o acesso fugiu por pouco, frente a um qualificado time do Remo. Prova também que o hiato que houve entre o Estadual e a Série D foi prejudicial ao time, que perdeu atletas, mas que a montagem foi relativamente competente. Em 2016, porém, terá de pegar vaga na D na unha, pois será apenas uma via Estadual. Será uma interessante defesa de título de um dos dois clubes do estado que podem ser considerados os grandes vencedores da temporada que se encerrou.

Londrina: voltando a ter o mínimo do tamanho real

O outro grande vencedor foi o Londrina. O Bi no Paranaense não veio, mas na Série C pintou um acesso consecutivo com o vice-campeonato. Agora, o Londrina está numa divisão nacional que é o mínimo que se espera para um clube do porte em uma cidade do porte de Londrina. Agora é manter um time que permita uma temporada sem sustos e que permita assaltos ao céu.

PSTC: a novidade na elite

O PSTC foi campeão da Segundona Paranaense e estreará na elite em 2016. Será uma situação bem curiosa para um time conhecido por ser revelador de talentos e que vivia apenas de parceria, sem campeonatos profissionais. Há alguns anos, todos os clubes filiados profissionais ativos passaram a ser obrigados a jogar o Estadual adulto. Dos clubes com este perfil, o antigo parceiro do Atlético é o primeiro a alcançar a divisão mais alta. Será um  time cheio de jovens, virará um time gangorra ou o PSTC, que manda jogos em Cornélio Procópio, veio para ficar?

Maringá: calendário definido

O Maringá é um caso raro no interior paranaense. Só ele e o Londrina têm calendário definido para 2016. Por vencer a Copa FPF, a Zebra garantiu vaga na Série D. Bom para um time que fez um Paranaense mediano e apostou certo na competição sub-23.

Toledo: dois vices, um acesso, nenhuma vaga

O Toledo foi vice. O Toledo foi vice. Assim resume-se 2015, com vice na Segundona, que valeu acesso, e um vice na Copa FPF, que não valeu a vaga na D, que agora tem de ser buscada na briga de foice (sete times de doze brigando por uma vaga) no Paranaense.

Foz do Iguaçu: sustos caros

O Foz do Iguaçu jogou o Paranaense 2015 meio que no susto ao herdar a vaga do Arapongas, que se licenciou. Mesmo assim, conseguiu montar time para ser o segundo melhor dos sem divisão e aí faturar uma vaga na D. Porém, a campanha não foi boa, muito pelo hiato entre as competições e a falta de fundos. Em 2016, parece que a luta será pela sobrevivência na elite, mas como quem reage bem a sustos…

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