O DDD 41 abrange Curitiba, Região Metropolitana, Vale do Ribeira, Litoral e restante do 1.º Planalto, exceto a cidade de Rio Negro (tem o 47 por causa da geminação com Mafra-SC, que gerou acordo entre os estados e suas então companhias telefônicas). É a região mais populosa e industrializada do estado e isso e isso reflete também na quantidade de times presentes. São cinco times na 1.ª Divisão e um na 2.ª Divisão. Total de seis dos 21 times abordados, quase um terço. Se na elite, é uma região com alguns dos favoritos, na Segundona é a região de um azarão, um clube de desempenho imprevisível, ainda mais numa divisão equilibrada. É também a região de ocupação mais antiga, tanto que Paranaguá, cidade do Rio Branco, é a cidade mais antiga do estado, que foi sendo colonizado do litoral para o interior. Por ser um estado com o interior ocupado tardiamente, temos nesta região os dois únicos remanescentes do primeiro Paranaense, o de 1915: Coritiba e Rio Branco. Vamos às equipes e como elas estão no momento:
Rio Branco
O time de Paranaguá quer ir além de testar a imortalidade, como fez temporada passada ao se salvar na última rodada do Torneio da Morte. Para isso, aposta em uma mescla de jogadores da base com alguns atletas mais rodados, como o volante Marcos Paulo (ex-Coritiba, Avaí e Paraná) e o retorno do ídolo Ratinho, que estava no Remo. O técnico é velho conhecido do clube, o ex-zagueiro Allan Aal. Estreia dia 31/01, às 17 horas, contra o Maringá em Maringá.
Coritiba
O Coritiba, atual vice-campeão, aposta na experiência do técnico Gilson Kleina. Para a temporada, além de um pacote com Leandro CNH, Amaral e Vinícius, do Palmeiras, repatriou o lateral-direito Ceará, que estava no Cruzeiro e havia vestido a camisa coxa-branca em 2002 e 2003, tendo sido campeão paranaense em 2003 e participado da ótima campanha que levou o clube à Libertadores. Estreia dia 30/01, às 19h30, contra o FC Cascavel no Couto Pereira.
Atlético
Pela primeira vez em muitos anos, o Atlético deve começar o Paranaense com uma equipe próxima da principal. Para isso, até o momento, além da manutenção do técnico Cristóvão Borges, trouxe Thiago Heleno e Paulo André (este um retorno) para a zaga, Vinícius para o meio e André Lima para o ataque. O Furacão não vence o Estadual desde 2009. Estreia dia 31/01, às 17 horas, contra o Operário em Ponta Grossa.
Paraná
O Paraná tem um tabu um tanto maior que seus rivais: não vence desde 2006. O Tricolor passa por uma transição com nova diretoria. O técnico é Claudinei de Oliveira que já tem ao seu dispor o retorno do zagueiro Alisson de empréstimo ao Botafogo e as contratações de Tony, Paulinho Guerreiro e Valber. O Tricolor agora tenta também trazer o atacante Keirrison, que rescindiu com o Coritiba e busca um novo clube. Será que consegue? Estreia dia 31/01, às 19h30, contra o J. Malucelli, na Vila Capanema.
J. Malucelli
O J. Malucelli vem para 2016 com o mesmo técnico de 2015: Ary Marques. A grande atração da equipe do Barigui é o meia Dinelson, ex-Corinthians. Junta-se a ele bons valores como o lateral-direito Cristovam, o zagueiro Leandro Silva, o meia Tomas e o atacante Edu Amparo. Estreia dia 31/01, às 19h30, contra o Paraná, na Vila Capanema.
Andraus
O time de Campo Largo, cidade da Região Metropolitana de Curitiba, tem uma espécie de temporada de afirmação. Resta saber se a equipe brigará para não voltar à Terceirona, para se manter e se enraizar na Segundona ou seguir o exemplo do PSTC e bancar um assalto ao céu que se chama 1.ª Divisão. Estreia no dia 28/02, às 15h30, contra o Grêmio Maringá, no Atílio Gionédis.
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