O ano de 2015 será bastante intenso para os demais esportes. É véspera de ano olímpico e várias modalidades usarão os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, para ser prepararem ou ainda conseguirem vagas para o Rio 2016.
Bem antes disso, a velocidade começa a rolar na América do Sul mesmo, com o Rally Dakar, que há alguns anos saiu da África em busca de mais segurança e estabilidade política. Atravessando paisagens diferentes desde os Pampas aos Andes, é o rali mais desafiador do mundo.
Ainda na velocidade, a Fórmula 1 terá uma temporada fundamental para sua sobrevivência. Com equipes com dificuldades financeiras, a categoria precisará se reinventar para os próximos anos. O caminho a se tomar é diminuir custos para tornar mais viável a participação de novas equipes e tornar as existentes menos dependentes dos paydrivers. O grid de 2015 corre para ter 18 carros apenas, torcendo para que alguém compre a Caterham e garantir ao menos 20 largando. Uma nova equipe, a Haas, só estreará em 2016. Para o Brasil, uma Williams que se tornou competitiva e promete ficar ainda mais é a esperança de Felipe Massa. O estreante Felipe Nasr, da Sauber, terá um ano de aprendizado e de ter se mostrar mais rápido dentro de sua equipe para poder sobreviver e, quem sabe, galgar lugares em equipes maiores nos próximos anos. No geral, é todos perseguindo a Mercedes, que dominou a temporada 2014, com destaque para a McLaren, que terá os motores Honda de volta à F-1 após hiato de algumas temporadas.
No surfe, uma temporada interessante se avizinha. Campeão mundial, Gabriel Medina terá agora o peso de defender seu título. E isso significa maior responsabilidade e também ser mais visado. O jovem de Maresias poderá inclusive provocar um Efeito Guga, aumentando a prática do esporte no país, que é bastante praticado, mas nem sempre levado a sério pelos seus praticantes.
O tênis deverá apresentar um início de transição de ídolos no masculino. Com Djokovic e Nadal perto do auge e Federer já se aproximando no fim da carreira, olho nos jovens bem rankeados que podem emendar bons torneios e crescer mais ainda no ranking. São os seguintes sub-23: Grigor Dimitrov (Bulgária -11.º), Dominic Thiem (Áustria – 39.º), Jack Sock (EUA – 42.º), Pablo Carreno Busta (Espanha – 51.º), Nick Kyrgios (Austrália – 52.º, apenas 19 anos) e Bernard Tomic (Austrália – 56.º).