Desde quando começou em novembro de 2014, apenas dois meses depois da minha saída da Gazeta do Povo, onde entre freelances, contratos temporários e CLT fiquei pouco mais de 7 anos, o Futebol Metrópole nunca foi minha renda. Em momento algum nenhum centavo entrou na manutenção deste espaço, inclusive saiu, com taxas de registro de domínio (quando o site saiu de um WordPress gratuito para domínio .com.br), algum investimento em equipamento (por mais exíguo que seja), alimentação e transporte.
Neste período, foi tentado primeiro marketing de afiliados, que não rendeu nada, apesar da crescente exposição. Encerramos a parceria quando passaram a exigir CNPJ para manter os banners. Foi avaliado que a medida só traria gastos maiores que o retorno nulo que havia dado até o momento. O site segue sem CNPJ, só para avisar, e faz credenciamento via pessoa física com registro profissional de categoria.
Neste período, o que manteve o site foram sobras de dinheiro do tempo de jornal, o dinheiro de alguns freelances esparsos, um serviço durante um processo eleitoral, o que entrou em um emprego que durou seis meses e mais recentemente os vencimentos do trabalho no já encerrado Censo 2022. As despesas fixas são as despesas do meu lar, em que pago parte das contas, além do que precisei melhorar em meus equipamentos (na verdade longe do ideal para cobertura de tal monta, mas se funciona, vamos levando), e também as renovações do direito do uso do domínio (a última renovação foi até meados de 2024). Tenho convivido com longos períodos de desemprego.
Como utilizo um aparelho celular para fazer captação de tudo, de imagem a áudio, não acho justo por exemplo vender imagens, forma bastante justa e inteligente de financiamento que alguns outros sites fazem, funcionando como uma agência de conteúdo. Isso porque tenho consciência que não consigo, devido à limitação do equipamento, garantir qualidade constante das fotos de modo que possam ser decentemente utilizadas por outros meios.
Isto é, o Futebol Metrópole nesses quase nove anos de existência, no que pese a cobertura constante especialmente no futebol amador de Curitiba, em que faz trabalhos in loco, nunca foi minha renda e nunca foi sustentável. E agora chegou a um ponto de inflexão que está por um fio.
Este ano, o site poderia ter cobrido os jogos em Curitiba da Taça Paraná. No entanto, foi levado em conta a falta de verba que vivenciamos e acabamos optando por não ir às partidas. No atual estado das minhas finanças, caso nada mude, só poderei seguir fazendo os jogos até o fim deste mês de julho. Não haverá então como pagar minhas contas fixas do mês depois disso.
Estou há algum tempo buscando emprego e já fiz um apelo no LinkedIn nesta semana que passou, sigo me candidatando a vagas, seja na minha área de formação, seja em outras áreas, para poder ter uma renda e, caso a carga horária permitir e não haver nenhum conflito com relação às exigências do emprego, poder seguir com o projeto deste site. Esta é uma alternativa que pode salvar este espaço.
A outra alternativa, como vocês leitores podem ter percebido, é a busca por patrocínio. Em alguns de nossos conteúdos já um aviso de busca por patrocínio. Eis o aviso:
Patrocine o Futebol Metrópole
Atualmente, nosso site não tem patrocínio algum. A pouca verba existente coloca em risco a continuidade da iniciativa e não há garantias financeiras de que conseguiremos cobri-la na íntegra. A nossa ausência de coberturas in loco na Taça Paraná foi para tentar economizar fundos para viabilizar a Suburbana, mas não deverá ser suficiente. Se você tem uma empresa e enxerga o Futebol Metrópole como um meio de expor sua marca, nos procure pelo e-mail contato (at) futebolmetropole.com.br. Nós oferecemos alguns tipos de espaços a se discutir e a negociar.
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Cheguei a ser procurado algum tempo atrás por uma proposta, mas por questões de legislação inexistente daquele setor econômico, preferiu-se não ir adiante para evitar problemas para ambos os lados caso tal regulamentação viesse e aquilo passasse a ser proibido.
O que busco é algo que possa ser anunciado sem embaraços também no Youtube, que tem suas regras de inserção comercial nos vídeos. A intenção é ter um valor suficiente para prolongar a vida deste espaço, seja mês a mês ou seja até o fim da Série A da Suburbana (fim previsto para novembro). A ideia é que a(s) marca(s) seja(m) exposta(s) com banner na lateral do site, com anúncios no conteúdo das matérias dos jogos bem na parte onde é colocado o aviso de patrocínio atualmente, divulgado nos vídeos do Boletim da Suburbana, além de divulgação no pré-rodada. É um pacote completo.
Não falarei em valores, mas sei quanto seria necessário por rodada, mês ou pacote até o fim da competição. Conforme a proposta que vier for, direi quanto tempo que cobre e quanto tempo dura o acordo. Se por um acaso for acima do que esperar, fica o negócio fechado pelo período inteiro, que é o nosso período nobre de postagens e audiência.
Fechamos assim este editorial. Ele foi feito como uma forma de transparência de nossa situação como um todo, para os leitores, para possíveis patrocinadores, para todos entenderem a nossa atual e difícil situação. Que possamos dar a volta por cima e possamos seguir em frente seja qual acontecimento vier antes e puder viabilizar nossa sequência.